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01-04-2003

O desejo da subida


Mamarrosa

Mamarrosa FC O desejo da subida Manuel Zappa Cada vez mais os pequenos clubes vivem das boas vontades de certas pessoas que têm uma ligação forte ao clube da terra. Esta máxima aplica-se por inteiro ao Mamarrosa Futebol Clube, colectividade que disputa o terceiro escalão do futebol distrital aveirense. A tempo e horas, o clube do concelho de Oliveira do Bairro arranjou alguém que desse continuidade aos seus destinos, com uma pujança que já não se via há alguns anos. Desde os finais de Agosto, que Paulo Ferreira, antigo guarda-redes do clube, assumiu o comando das operações, secundado por uma equipa que engloba cinquenta por cento de mulheres, coisa rara nos dias de hoje. Com a estabilidade directiva, o Mamarrosa partiu para a nova época com legítimas aspirações, não só no campeonato, onde a uma só voz os seus responsáveis aspiram à subida, como também ao nível das suas infra-estruturas. Aliás, esta foi a primeira medida a ser tomada pela nova direcção. Quem vai ao campo do Gogulhão depara que nada é como dantes, que pelo embelezamento do parque de jogos, balneários e sede, conta com um visual diferente. A INFLUÊNCIA DO ANTERIOR PRESIDENTE Aos 35 anos, Paulo Ferreira, natural da Quinta do Picado, pendurou as luvas para tornar-se presidente. O seu percurso como guarda-redes conheceu muitos clubes, todos dos distritais. A sua aventura começou nas camadas jovens do Beira Mar, passando depois pelo Bomsucesso, Sousense, Fogueira, Fermentelos, Requeixo, Mamarrosa, Samel, Bustos e de novo Mamarrosa, onde esteve as últimas três épocas. Instado a pronunciar-se sobre os motivos que o levaram a ser presidente, Paulo Ferreira disse: “Pelo meu presidente do ano passado, Alberto Carvalho, um homem sozinho e cansado, depois de três anos seguidos à frente do clube. O amor que tenho pelo clube, o que qual me deu muitas alegrias e algumas tristezas, e que não sendo da terra me acolheu muito bem, foram factores para aceitar este desafio”. Como atrás se disse, cinco mulheres fazem parte dos corpos gerentes, e, tal e qual como o presidente, através da sua boa vontade, os jogadores, seus maridos, “apanharam também amor a isto”, confessou o líder do Mamarrosa. Um dos primeiros passos da direcção foi tentar, o que já foi conseguido, desenvolver as infra-estruturas que, segundo Paulo Ferreira, “estavam um pouco degradadas e que nunca foram feitas. E só foi possível o seu avanço com a ajuda de outras direcções, que tinham o dinheiro, que estava apenas destinado às obras”. E aquilo que foi feito foi o seguinte: pintura dos muros interiores e exteriores do campo de futebol, pintura dos balneários, sede e escritório, aplicação de nova tubagem de água nos balneários, construção de duas casas de banho exteriores e a compra de uma máquina de lavar e secar roupa. Mas tudo isto não fica por aqui, como nos contou Paulo Ferreira: “O nosso próximo grande objectivo, que nos irá dar muitas dores de cabeça, é a iluminação. Uma obra que custa cerca de três mil euros”. Uma obra em que a direcção do Mamarrosa gostaria de contar com o apoio da Câmara, Junta e das pessoas. Em tempos não muito distantes quem se encontrava à frente dos destinos do Mamarrosa queixava-se de um certo afastamento da população para com o clube. A este respeito, Paulo Ferreira confessou que existia esse afastamento, mas que a sua direcção está a fazer tudo para inverter a situação: “Estamos a fazer a reconciliação e a cativar as pessoas a virem ao futebol. A medida foi arranjar mais sócios, com a feitura de um livre trânsito. Neste momento, já conseguimos mais 103 sócios, o objectivo é chegar aos 300”. Contando com um orçamento de 15 mil euros, a direcção espera arranjar essa verba através do apoio das empresas, autarquias, população, angariação de novos sócios, bilheteira, bar do clube que, para além de estar a funcionar nos dias de jogos, poderá ser visitado às terças e quintas feiras. Quanto aos objectivos desportivos, Paulo Ferreira não faz por menos: “A nossa grande aposta é a subida de divisão. Sei que há muitos contratempos durante a época, mas a união destes jogadores e da própria direcção, a capacidade do treinador, leva-me a concluir que o Mamarrosa tem todas as condições para lutar por esse objectivo”. EM PRIMEIRO OU EM TERCEIRO Alfredo Neves afina pelo mesmo diapasão do presidente. À entrada da terceira época consecutiva à frente da equipa encarnada da Mamarrosa, o treinador aposta também na subida: “O nosso lema é tentar fazer o melhor possível. E esse melhor possível passa obviamente pela subida, seja em primeiro ou em terceiro lugar. Não estou a pedir demais, pois acho que o plantel tem valor para chegar lá”. Plantel, que, no entendimento de Alfredo Neves, oferece garantias de sucesso, e que brevemente será reforçado com mais três jogadores. Élio e Cácá estão quase certos: “Acredito que este ano não irá acontecer o mesmo que o ano passado. Esta época apostámos na valorização dos jogadores e fizemos a necessária selecção. Há mais capacidade de diálogo por parte desta direcção e uma maior harmonia dos jogadores”. Estas palavras vêm de um homem que conhece como ninguém os cantos à casa, tudo pelos treze anos consecutivos, mais dois alternados, como jogador, tendo como grande palmarés o título de campeão de juniores, conquistado na época de 1976/77. Alfredo Neves, para além de treinador, é também director, cuja tarefa classifica de não fácil. Foi nesta qualidade que pediu ao povo da Mamarrosa um apoio mais assíduo e outro tipo de apoio das instituições públicas, tais como do poder local e municipal e da Comissão de Melhoramentos da Mamarrosa. PLANTEL Guarda-redes: Henrique (ex-júnior do Anadia) e João Paulo (ex-Requeixo). Defesas: Oliveira, Barreiro, Bem Haja, Rui, Liberato, Paulo Cura (ex-Bustos), Vítor Ferreira (ex-Requeixo) e Sousa (ex-Bonsucesso). Médios: Tony Mota, Tony Rocha, Rocha, Milton, Telmo (ex-Bustos), Vitinho (ex-Oliveira do Bairro) e Paulo Pirisca (ex-Requeixo). Avançados: Miguel Carvalho (ex-Marítimo Murtuense) e Nuno (ex-Amoreirense). (29 Out / 15:13)

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